ORGANIZAÇÕES E MOVIMENTOS SOCIAIS LOTAM A CASA DOS CONSELHOS DE PORTO ALEGRA PARA ORGANIZAR  O FSM PORTO ALEGRE 15 ANOS

Mais de 80 pessoas representando cerca de 50 organizações e movimentos sociais, além da participação de entidades de apoio, reuniram-se no último sábado, 29agosto2015, na Casa dos Conselhos de Porto Alegre para discutirem os temas, eixos e lutas que farão parte do FSM Porto Alegre 15 anos, a se realizar de 19 a 23 de janeiro de 2016, em Porto Alegre.

A pauta prioritária foi a análise da conjuntura internacional e nacional visando definir os temas centrais para a realização das atividades de convergência, espaço dedicado a articulação das várias lutas e movimentos sociais do Continente Latino Americano e do mundo. Para provocar o debate, estiveram presentes, Raul Pont, Prefeito de Porto Alegre quando da primeira edição do FSM em 2001, Socorro Gomes, Presidente Internacional da Cenbrapaz, além de representantes das organizações que compõe o Conselho Internacional do FSM, Zuleika Goulart, representante da Rede Cidades Sustentáveis, Liege Rocha da União Brasileira de Mulheres, Rita Freire do Fórum Mundial de Mídia Livre e das Organizações de Apoio ao Povo Palestino e  Mayra Vannuchi  da Abong.

A partir de uma metodologia dinâmica e participativa, após a exposição dos convidados foi realizada uma rodada de intervenções dos representantes das várias organizações e redes de movimentos presentes. Os principais temas apontados foram sobre o debate da denominada crise econômica mundial e o papel dos mecanismos de controle dos estados nacionais por parte das grandes corporações econômicas, o tema das migrações na Europa e na América Latina ligados ao trabalho escravo e a xenofobia laboral, os temas referentes as lutas sociais para a libertação do povo negro, as lutas pela garantia dos direitos à igualdade em todos os níveis da vida e do poder das mulheres, os temas urbanos, em especial, a luta pela reforma urbana, os temas ambientais articulando com as lutas dos povos originários, indígenas e quilombolas e as temáticas geracionais, em especial, a necessidade de agendas fortes para debater as questões referentes a juventude e aos idosos.

Como maior desafio, ficou explicito a necessidade de se construir uma metodologia capaz de superar as dinâmicas dos fóruns sociais anteriores onde, embora o discurso da unidade e da integração das propostas e agendas era reproduzido por todas as organizações, na prática, durante o evento, cada movimento e organização cuida dos seus objetivos específicos.

Organizações e Pessoas Presentes: